RESUMO: Este artigo analisa o papel dos esquemas de integração regional na gestão da crise do COVID-19 e das políticas voltadas para o setor de turismo, enfocando as políticas e estratégias desenvolvidas pela União Europeia (UE) e pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) durante a crise pandêmica. Apresenta o conceito do velho e novo regionalismo do campo de estudos das Relações Internacionais e como a integração regional se correlaciona com as políticas e estratégias para o turismo, postas à prova pela necessidade de paralisar a atividade. Trata-se de um artigo exploratório, que conta com metodologia qualitativa baseada em análise de conteúdo, pesquisa documental e acesso a dados secundários. Apresenta a hipótese de que os setores de turismo de países que fazem parte de organizações regionais se beneficiam dessas estruturas, uma vez que fornecem mecanismos para o desenvolvimento de planos coordenados de recuperação e de gestão das mobilidades turísticas. Como conclusão, o artigo apresenta um cenário possível onde o turismo ocorrerá em um “mundo de regiões”, com viagens de longa distância entre continentes retornando em um ritmo mais lento em comparação com um reinício mais rápido da atividade dentro de “bolhas intrarregionais”, como a UE e a ASEAN.
ABSTRACT: This article analyses the role of regional integration schemes in the management of the COVID-19 crisis and the policies towards the tourism sector, focusing on the policies and strategies developed by the European Union (EU) and the Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) during the pandemic crisis. It presents the concepts of old and new regionalism from the International Relations field of studies and how regional integration correlates with policies and strategies for tourism, which have been put to the test by the need to bring the activity to a halt. This is an exploratory article, which relies on a qualitative methodology based on documental research, content analysis and access to secondary data. It presents the hypothesis that the tourism sectors from countries which are part of regional organisations benefit from these structures, once they provide mechanisms for developing coordinated recovery plans and the management of tourism mobilities. As a conclusion, the article provides a possible scenario where tourism will take place in a “world of regions”, with long-haul transit between continentes returning at a slower pace in comparison with a faster restart of the activity within “intraregional bubbles”, such as the EU and ASEAN.
RESUMEN: Este artículo analiza el papel de los esquemas de integración regional en la gestión de la crisis de COVID-19 y las políticas hacia el sector turístico, centrándose en las políticas y estrategias desarrolladas por la Unión Europea (UE) y la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ASEAN) durante la crisis pandémica. Presenta el concepto de “regionalismo” desde el campo de estudios de Relaciones Internacionales y cómo la integración regional se correlaciona con políticas y estrategias para el turismo, que han sido puestas a prueba por la necesidad de paralizar la actividad. Se trata de un artículo exploratorio, que cuenta con una metodología cualitativa basada en el análisis de contenido, la investigación documental y el acceso a datos secundarios. Presenta la hipótesis de que los sectores turísticos de países que forman parte de organizaciones regionales se benefician de estas estructuras, una vez que brindan mecanismos para desarrollar planes coordinados de recuperación y gestión de las movilidades turísticas. Como conclusión, el artículo proporciona un posible escenario en el que el turismo se desarrollará en un “mundo de regiones”, con viajes de larga distancia entre continentes que regresan a un ritmo más lento en comparación con un reinicio más rápido de la actividad dentro de las “burbujas intrarregionales”. como la UE y la ASEAN.